quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Se me quiserem contactar o meu email e o seguinte apoluicao@hotmail.com.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A poluição

A poluição pode ser considerada como libertação de elementos, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes ao ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos.

Tipos de poluição

O termo poluição também se refere a ondas electromagnéticas ou radioactividade. Uma interpretação mais ampla do termo, deu origem a ideias como poluição sonora e poluição visual.
No caso da poluição sonora, esta é o efeito provocado pela difusão do som em grande quantidade, muito acima do tolerável pelos organismos vivos, através do meio ambiente. Dependendo de sua intensidade, causa danos irreversíveis nos seres vivos. A Aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.
Tipos de poluição:
•Poluição atmosférica;
•Poluição do solo;
•Poluição sonora;
•Poluição visual.

A poluição atmosférica

A poluição atmosférica resulta da emissão de gases poluentes ou de partículas sólidas na atmosfera.
Pode provocar uma degradação dos ecossistemas devido ao lançamento de inúmeras substâncias (radioactivas, ácidas, recalcitrantes, etc.) e não respeita fronteiras, por isso pode tratar-se de um problema local e transfronteiriço. Este tipo de poluição pode dar origem ao efeito de estufa, às alterações climatéricas, à diminuição da qualidade do ar, a problemas de saúde nos seres vivos como diversas doenças respiratórias, diversos tipos de cancros, entre outros.
A poluição atmosférica (ou do ar) pode ser definida como a introdução na atmosfera de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades dessa atmosfera, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com essa atmosfera, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais que tenham contato com ela. (Gil Portugal). As fontes de poluição atmosférica são inúmeras e inúmeras são também as formas de impedir ou de aliviar a poluição. A legislação ambiental é rica em detalhes que começam por dois grandes ramos: o controle das emissões e a qualidade do ar, ambos regulamentados pelo CONAMA. Fontes de poluição atmosférica não controladas, com certeza, de uma hora para outra, serão identificadas pelos órgãos fiscalizadores e o controle será exigido. Dessa forma, há que se contratar um projeto para controlar a fonte emissora. Existem dezenas de maneiras para controlar a poluição atmosférica e a escolha de um deles tem que ser acertada, por motivos da eficiência exigida e principalmente pelo custo envolvido. A GPCA está apta a realizar esses projetos.

A poluição do solo

A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afecta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios directos ou indirectos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e o seu desenvolvimento regular. A poluição do solo pode ser de duas origens: urbana e agrícola.
A preocupação com os processos de degradação do solo tem vindo a aumentar à medida que se verifica que, para além da clássica desertificação por secura, outros processos conducentes aos mesmos resultados se têm instalado. Hoje, a poluição dos solos é uma das maiores preocupações ao nível ambiental.
Descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras ou aterros sanitários não controlados, entre outros, estão geralmente associados a centros urbanos, a actividades agrícola, pecuária e industrial e têm tido como consequência elevados níveis de contaminação quer em zonas urbanas, quer em zonas rurais, com repercussões nas cadeias alimentares, na saúde pública e nos diversos ecossistemas e recursos naturais.
Uma enorme quantidade de resíduos industriais, sólidos e líquidos, são todos os dias lançados directamente sobre os solos levando a que os lixiviados produzidos e não recolhidos para posterior tratamento contaminem facilmente os solos e a água.
Esta contaminação conduz à acumulação em bolsas de metano, produzido pela degradação anaeróbia da fracção orgânica, criando riscos de explosão. Estas águas contaminadas são essencialmente provenientes da indústria química, destilarias e lagares, indústria de celulose, indústria de curtumes, indústria cimenteira, centrais termoeléctricas e actividades mineira e siderúrgica.
Relativamente às actividades agrícolas com forte impacto sobre a poluição dos solos, podemos destacar a agropecuária intensiva, onde se verifica uma taxa bastante baixa de tratamento de efluentes. Os sistemas agrícolas intensivos também contribuem com pesticidas e adubos que podem originar a salinização do solo e/ou a toxicidade das plantas com excesso de nutrientes.
Mas pensar que apenas na indústria e nas actividades agrícolas estão os perigos ambientais é errado, pois, no nosso dia a dia, também contactamos com inúmeros produtos que têm efeitos dramáticos sobre os solos, como lixívias, pilhas, herbicidas, vernizes e óleos de motor usado, entre outros; estes resíduos podem ter impactos sobre os microorganismos do solo, flora e fauna natural, hidrologia e qualidade das águas subterrâneas e superficiais.
A partir do momento em que a contaminação de um determinado local é considerada um problema há que estabelecer objectivos de remediação e seleccionar as técnicas de tratamento adequadas. Assim, a descontaminação pode envolver processos térmicos, físico-químicos e biológicos.
Recentemente, tem sido dada particular relevância aos métodos biológicos de descontaminação de solos, tecnologia promissora que pode vir a ter um papel de importância crescente na recuperação de áreas contaminadas pelas actividades industrial e urbana.
O tratamento biológico do solo diminui os riscos para a saúde pública, bem como para o ecossistema e, ao contrário da incineração ou dos métodos químicos, não interfere nas propriedades naturais do solo.
Os métodos biológicos baseiam-se no facto de que os microorganismos têm possibilidades praticamente ilimitadas para metabolizar compostos químicos. No tratamento biológico, os microorganismos naturais são estimulados para uma degradação controlada dos contaminantes (dando às bactérias um ambiente propício, i.e., oxigénio, nutrientes, temperatura, pH, humidade, mistura, etc.). Em determinadas situações (presença de poluentes muito persistentes), pode ser necessário recorrer a microorganismos específicos ou a microorganismos geneticamente modificados, de modo a conseguir uma optimização da biodegradação.
O solo é um corpo vivo, complexo e muito dinâmico, que deve ser encarado como uma interface entre o ar e a água (entre a atmosfera e a hidrosfera) e não como o mero local onde assentamos os pés ou o simples suporte para habitações e outras infra-estruturas indispensáveis ao Homem. Há que ter em conta que sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha o estamos a poluir e, directa ou indirectamente, à água e ao ar.

A poluição sonora

A poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no meio ambiente. Dependendo da sua intensidade, causa danos irreversíveis nos seres humanos.
A Poluição Sonora é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por puro ou conjugação de sons, admitíveis ou não, que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem. O som é a parte fundamental das atividades dos seres vivos e dos elementos da natureza.
Cada um tem um significado específico conforme as espécies de seres vivos que os emitem ou que conseguem percebê-los. Os seres humanos, além dos sons que produzem para se comunicar e se relacionar, como as palmas, voz, assobios e passos, também produzem outros tipos de sons, decorrentes de sua ação de transformação dos elementos naturais. estar da coletividade.Somente depois que o homem se tornou gregário e desenvolveu suas qualidades criadoras, é que o ruído se transformou de aliado, nos primórdios da Civilização, em inimigo, nos últimos tempos.

A poluição visual

Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, banners, placas, etc.…) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso de efeitos dá-se muito nas cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.
A poluição visual tambem é o excesso de elementos ligados à comunicação visual - como cartazes, anúncios, propagandas, baneres, placas e outros - dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços - é a definição mais simples de poluição visual.
Além de promover o desconforto espacial e visual dos transeuntes, este excesso desvaloriza as cidades modernas, tornando-as apenas espaço de promoção de trocas comerciais. O problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.
A poluição visual degrada os centros urbanos pela falta de harmonia de anúncios, logotipos e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a todos. Por outro lado, o indivíduo perde a sua cidadania - no sentido de agente participativo da dinâmica da cidade - para se tornar apenas um espectador e consumidor.
O arquiteto Marcos Lima, que estuda e trabalha com Comunicação Visual reflete que, além de vivermos numa sociedade capitalista, onde o consumo é fortemente estimulado, Fortaleza tem uma origem e uma efervescência comercial muito fortes. “Na realidade, a idéia de desenvolvimento está muito ligada à alta atividade comercial, sustentada no consumo, relação que necessita de divulgação para se efetivar”, explica.
Para ele, apesar da agressividade dos instrumentos de divulgação, a população ainda tem dificuldade de tipificar o problema como poluição, não conseguindo compreender o grau de agressão sofrido.
“É preciso desmistificar a compreensão em função do desenvolvimento, quebrar a ilusão de que o modelo de Las Vegas ou de Los Angeles são é o melhore do mundo, gerando um altíssimo grau de estresse e esquizofrenia. É preciso encarar o problema também sob o ponto de vista da saúde”, declara.
Para ele, todos somos reféns da manifestação comercial visual, que disputa a atenção com o referencial histórico da Cidade. “Isso é contraprodutivo. O mais adequado nem sempre é o maior, o que salta aos olhos. A atenção do consumidor é dividida com o trânsito, o rádio, a pessoa que está sentada ao lado no carro. Para o comerciante que quer divulgar o seu produto, chega a ser uma antipropaganda, uma mescla de informações dificulta distinguir o que está sendo divulgado”, destaca.
O arquiteto destaca que é preciso respeitar a legislação. Mas que o Município perde receita até pelas falhas na Lei e na fiscalização. A solução, para ele, passaria por uma campanha estabelecendo parâmetros, conscientizando os comerciantes de que esse tipo de mensagem é inócua, sem retorno, além de fazer uma revisão na lei, que apresenta ambigüidades, dando margem a interpretações diversas.

domingo, 2 de dezembro de 2007

A poluição das águas

A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.